23 de mar. de 2014

O Mês da Fotografia

O Mês da Fotografia abre seis exposições no Museu de Arte de Blumenau, nesta quinta

publicado em: 10/03/2014
O  Mês da Fotografia é responsável pela a 1ª.Temporada de Exposições no MAB 2014, que acontece na quinta-feira, 13 de março - o evento é resultado da parceria estabelecida entre o  MAB/Fundação Cultural de Blumenau e o Ponto de Cultura – Fotografia para todos/Foto Clube Santa Catarina.

  Acontecem no Mab as exposições “Miradouro Blumenau” de Fabiana Wielewicki, “A Margem” do Coletivo Garapa, “Entre a Fé e a Febre” de Guy Veloso, “Jam Session” de Avani Stein, “Dos Arquivos de Willy Sievert” de  Willy Sievert e  “Deo Ignoto” de Audrian Cassaneli.  O evento de abertura tem inicio às 19 horas com uma conversa com artistas e organizadores do evento.

A exposição  “Cinema Miradouro” de Fabiana Wielewickl  propõe o tensionamento das noções delugarimagem ficção a partir do cruzamento entre narrativas cinematográficas e o ambiente do hotel - entendido como local físico e ficcionado.O modo como os hotéis aparecem em determinadas tramas cinematográficas motivou a construção um ensaio visual realizado nos quartos do Hotel Miradouro1(Porto, Portugal) em 2013. As relações entre as imagens dos filmes e a atmosfera do local gerou um corpo de trabalho que articula fotografia, projeção, pequenos vídeos e narrativas ficcionadas. A proposta de exposição explora as possibilidades de construção de contra-narrativas no plano da imagem, procurando revelar e sugerir “outras imagens” por meio da articulação entre imagem, ficção e lugar.

Em “A Margem”do Coletivo Garapa é uma exploração documental e afetiva do Rio Tietê, principal rio do estado de São Paulo e importante via de acesso ao interior do Brasil desde o início da colonização. O projeto foi conceituado e realizado a partir de uma série de experimentos multimídia relacionados a trechos dos relatos históricos de viajantes dos séculos 18 e 19 pelo rio. Compõem o projeto ensaios e montagens fotográficas, vídeos e material de arquivo recolhido durante as incursões do coletivo pelas cidades ribeirinhas.

A exposição “Entre a Fé e a Febre”  de Guy Veloso revela manifestações religiosas ímpares no interior profundo do Brasil; ritos que mesmo em um mundo globalizado são desconhecidos , em muitos casos, até das pessoas que vivem nas cidades onde ocorrem. Registro de uma cultura imaterial que, se não está muito próxima do seu fim, ao menos a cada dia se modifica a olhos vistos. Algumas dessas práticas remontam à Idade Média como as ordens de penitentes que saem em procissão encapuzados e envoltos em mantos brancos  noite à dentro. Certas irmandades, inclusive, mantém a autoflagelação. Há também o catolicismo laico da população rural em suas peregrinações periódicas e as comunidades religiosas exclusivamente brasileiras: místicas, mestiças, criadas sob influência da cultura indígena, negra e européia, com roupagem, calendário festivo e preceitos próprios. A captação das imagens, iniciada em 1998 e feita exclusivamente com máquinas analógicas, durou sete anos. Contou com um complexo estudo prévio, exaustivas negociações com grupos religiosos fechados ou mesmo secretos – alguns aqui pela primeira vez documentados – e visitas sistemáticas a oito Estados do Norte, Nordeste e Centro-oeste em épocas específicas de festas, procissões, rituais e romarias. Assim são os projetos autorais de Guy Veloso: de cunho antropológico que demoram anos para serem apresentados ao público pela extensa pesquisa e envolvimento do autor, porém, sem esquecer a estética minuciosamente construída.

Em “Jam Session”, Avani Stein  produziu série de trabalhos, com suas improvisações aliadas a fotos  grandes gênios do jazz, utiliza canetas hidrográfica, tintas, estiletes e agulhas para interferir nas fotos e criar obras. 
  
Na exposição “Dos arquivos de Willy Sievert”, um pequeno recorte da obra de Willy Sievert, comerciante e cineasta nascido em Blumenau em 20 de maio de 1903. Aos 15 anos Willy Sievert já estreava no comércio, ramo que mais tarde o consagraria como grande homem de negócios.

A mostra “Deo Ignoto”de  Audrian  Cassaneli apresenta fotografias manipuladas, numa experiência através do corpo, criando composições diferentes, propondo um olhar renovado de pensar na memória do corpo, nas relações entre seres vivos e o que lhe é externo


A visitação à exposição poderá ser feita até o dia 22 de abril. Sempre de terça-feira a domingo das 10 às 16 horas.

Filmes
Dos Arquivos de Willy Sievert,  Sávio Abi-Zaid, apresentará, no auditório Edith Gaertner da Fundação Cultural de Blumenau,  filmes da série Blumenau Jornal, que retratam a cidade de Blumenau e arredores, mostrando um recorte do cotidiano, no período compreendido entre as décadas de 50 e 60.

A noite contará ainda com uma intervenção surpresa do gurpo Liberdade Fotográfica, al´me de performance das Louc@s de Shakespeare e apresentação da Banda Municipal de Blumenau.

Serviço:
ABERTURA DE EXPOSIÇÕES: Fabiana Wielewicki, Coletivo Garapa,
Avani Stein, Guy Veloso, Audrian Cassaneli e Willy Sievert

Data:  13 de março  – quinta-feira
Horário: a partir das 19 horas
Local: Fundação Cultural de Blumenau
Visitação:  até 22 de abril. De terça-feira a domingo, das 10 às 16 horas.
Visitas mediadas podem ser marcadas pelo telefone 3381 6176
Entrada franca.

21 de mar. de 2014

Fotografia Minimalista

Fotografia minimalista



Onde o detalhe é quem conta a história, onde o menos é mais
Uma foto, pintura, ou qualquer obra minimalista busca utilizar o mínimo de elementos, sejam cores, formas e texturas. Assim se privilegia ocupar a maior parte da imagem com cores lisas, texturas homogêneas, formas geométricas simples e repetidas.
Para fotografar de forma minimalista é preciso buscar a simplicidade, o desenho e o vazio. Em resumo: menos é sempre mais! Para o fotógrafo de casamentos Dim Alves o minimalismo nas fotografias de casais está se popularizando aos poucos entre os profissionais da área.
Dim diz-se apaixonado pela fotografia simples, aquela com menos informação possível no quadro e o casal ou objeto a ser fotografado em destaque. “Sempre que possível procuro preservar as linhas e a arquitetura do local em que estou clicando, como paredes, muros, construções, escadas ou até mesmo o céu”.
Para o fotógrafo, essa técnica é uma forma simples de contar as histórias e resultam em imagens bastante curiosas, “para alguns estranhas mas para mim fantásticas”.
- See more at: http://wedding.photos.uol.com.br/fotografia-minimalista/#sthash.wXgL70SQ.dpuf


4 Festival de Fotografia